Como vão, meus caros e caras? Mais aliviados?
Confesso que, no tumultuado céu que anuvia os meus horizontes, a maior e mais tempesta nuvem se esvaiu desde o último domingo.
Contudo, a verdade é que, apesar do clima político parecer dar mostras de uma mísera normalidade daqui pra frente, nem tudo tem sido flores nas últimas semanas da minha vida visto que a grande porção do meu tempo no último mês tem sido de corres.
Corres para terminar o doutorado, corres para apresentar trabalhos em outros estados, corres para decidir prioridades do ano que vem e, principalmente, corres para assumir um novo emprego como professor em um Instituto Federal (que envolve corres de reuniões, acertos de matérias, contrato, prestação de contas com o doutorado, viagens, etc, etc).
Com efeito, como vocês devem ter notado, ainda que eu tenha prometido entregar um novo texto toda segunda-feira no começo do projeto, nas últimas semanas, os ensaios tem saído em dias meio aleatórios da semana. Pois, aqui está a justificativa para tal fenômeno.
Tenho me esforçado ao máximo para seguir entregando todas as semanas os textos prometidos e, efetivamente, seguirei nesse esforço para continuar entregando a vocês até o fim do ano o conteúdo que, claro, também sinto um enorme prazer em produzir. Contudo, devo deixar o adendo, desde já, que até que as coisas voltem a normalidade na minha rotina (provavelmente no fim de janeiro), esses prazos continuarão meio aleatórios.
Volto a confessar (novembro chegou e com ele esse curioso sentimento pela confissão, pelo visto) que desde o COMEÇO tive receio de não conseguir manter uma constância com a [MAGAZINE], dada a grande demanda de ensaios (por vezes com uma quantidade considerável de referências e pesquisa) que o formato inicial exigia.
Mas, com o andamento de tudo, e, principalmente, o feedback de vocês - que deixam comentários, mandam DMs e fazem sugestões - tem feito dessa experiência algo simplesmente incrível.
Nos 4 meses de existência da newsletter, já foram publicadas: 3 resenhas de livros; 4 atualizações (pseudo-editoriais) da newsletter; 4 recomendações e indicações; e 5 ensaios sobre música, literatura, cultura e política.
Então confesso, uma última vez, que novembro começa com uma mistura estranha de sentimentos desse lado dos textos, mas a parte boa dessa mistura, sem sombra de dúvidas, vem do contato com vocês.
Um forte abraço a todos,
🫂
Te desejo sucesso, meu caro! Siga em frente mesmo que os planos se embaralhem um pouco. Sou fã do seu trabalho e este projeto aqui vai longe, eu tenho certeza.