Caros leitores, como estão?
Dois ensaios, uma apresentação, uma resenha e algumas recomendações depois, cá estamos, já bem adentrados o segundo mês de existência da [MAGAZINE] e posso afirmar com segurança que conduzir este projeto e dialogar junto a vocês tem me proporcionado um imenso prazer.
Desse agosto algo atípico pela sua fruitividade, trago a vocês três atualizações sobre a newsletter.
I
O ensaio é, sem dúvidas, o espaço literário onde me sinto mais confortável.
Desde meu primeiro ensaio propriamente dito, na conclusão da graduação, passando pelas publicações do Medium às disciplinas dedicadas ao gênero na pós-graduação, da elaboração de uma revista literária dedicada ao ensaísmo à atual [MAGAZINE], muitas palavras e temas ganharam forma por meio dessa expressão que é, paradoxalmente, aforma em seu princípio básico.
Imerso nesse contexto, me estive com a ideia, há algumas semanas, de iniciar curso sobre o gênero: os antecedentes; sua origem montaignesca; suas conceituações às mãos de Lukács, Bense; estruturas possíveis; o modo inglês, alemão e, porque não, latino-americano.
Sobre o “quando” e o “como” da execução desta empreitada dependem de uma demanda a ser averiguada, de forma que deixarei aqui embaixo uma enquete para ver se o curso os interessaria.
II
Fazia muito tempo - no contar de anos - que não produzia narrativas ficcionais. Antes de mergulhar de cabeça na teoria da narrativa para meu doutorado, escrever narrativa ficcional sempre me ocorreu em momentos de inspiração com as musas, sob uma escrita febril e dedos certeiros. Depois dos meus estudos, tudo o que eu já havia feito algum dia me parecia imaturo, pouco profissional, com uma técnica errática e nada produtiva.
Dado esse choque de realidade, decidi por dar um tempo da criação narrativa: deixar as feridas se curarem, o conhecimento assentar e aguardar um melhor momento de voltar a esse embate criativo (o mofado Harold Bloom diria que senti a angústia da influência, mas a minha experiência, técnica, foi bem mais benjaminiana).
Pois esse momento chegou.
ENCRUZILHADA, texto que marca a minha estreia na revista Terceyro Mundo é, nesse caso, o meu retorno ao mundo da ficção.
O texto é curto. Resumi-lo aqui não te faria nenhum favor. Mas para que fique a recomendação da leitura, adianto que em seu âmago há um casal sob uma encruzilhada.
Espero que apreciem.
III
Por fim, confirmo que, como prometido, foram enviados os zines promocionais aos primeiros inscritos da newsletter no começo de agosto.
No entanto, nem todas as pessoas que tinham o direito a receber reivindicaram o seu devido prêmio a tempo para esse primeiro envio. Nesse sentido, se você é uma dessas pessoas (confira na sua caixa de emails por um envio de assunto "Envio de brinde"), você ainda pode informar os seus dados de correspondência até o começo de setembro, quando eu realizarei um novo envio com os zines promocionais.
Um forte abraço,