34.
Me pego imaginando o que escreveria no meu ritual anual.
Anoto algo num papel.
Penso no tempo. Nos sentimentos.
34.
Anoto que já faz tempo que não escrevo. Que já não sinto.
Os dias correm. Mas sem pressa.
A meia-noite, batemos palmas.
Em 3 por 4.
34.
“Mais um ano ou menos um ano?”, comenta rindo.
Rimos
À eternidade do instante.
34.
É noite. Me deito.
E vagarosamente, sem pressa,
Me sonho anotando tudo aquilo
que pela manhã, já não posso mais lembrar.
34.
Feliz aniversário, meu mano!